A avaliação de riscos pode soar complexa, mas é algo que fazemos no dia a dia. Pense em atravessar a rua: você identifica carros, analisa a velocidade e avalia se é seguro ir ou esperar. Essa é a essência de gerenciar ou mitigar riscos.

De forma estruturada, avaliar riscos significa:

• Identificar o que pode dar errado.

• Entender a chance e o impacto.

• Decidir como lidar com isso.

Isso se aplica a qualquer coisa que possa ser afetada negativamente: um projeto, sua empresa, um sistema ou a saúde de uma pessoa. O objetivo é sempre o mesmo: entender o risco para tomar as melhores decisões e controlá-lo. Avaliar riscos é identificar, analisar, entender a natureza e decidir como gerenciar ou diminuir. Simples assim.

Riscos Psicossociais: A Mesma Lógica, Aplicação Diferente

Quando falamos de riscos psicossociais (estresse, assédio, pressão no trabalho, etc.), a lógica é idêntica à dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou mecânicos. Em todos, a gente identifica o perigo, avalia sua gravidade e busca uma solução.

Profissionais de saúde e humanas fazem isso há muito tempo: médicos identificam doenças, psicólogos avaliam problemas emocionais, terapeutas ocupacionais identificam dificuldades. Todos identificam, avaliam e tratam.

O processo de avaliar riscos, incluindo os psicossociais, precisa de soluções que sejam:

• Simples, mas eficazes: fáceis de entender e que funcionem de verdade.

• Rápidas, mas bem pensadas: eficientes, sem atropelar etapas.

• Acessíveis, mas valiosas: que não custem muito, mas que tragam resultados importantes.

A Importância da Avaliação de Riscos Psicossociais

Entender essa simplicidade e aplicá-la faz toda a diferença para as avaliações de riscos psicossociais, que são, inclusive, uma exigência legal para todas as organizações.

A avaliação é o primeiro passo para compreender a raiz do problema e chegar ao ponto mais crucial: o gerenciamento ou a mitigação dos riscos. Não adianta identificar se não agirmos.

Em suma: não complique a avaliação dos riscos psicossociais. Precisamos de mais prática e menos teoria.