A Validação Científica do COPSOQ no Brasil: Uma ferramenta essencial para a gestão de Riscos Psicossociais

Postado em 24/08/2025
Compartilhe

A validação científica do COPSOQ no Brasil: Riscos Psicossociais é fundamental, portanto, para que ele seja utilizado de forma confiável e com resultados precisos. Além disso, um questionário desenvolvido em outro país não pode ser simplesmente traduzido, pois as diferenças culturais, sociais e linguísticas afetam a forma como as pessoas respondem. Consequentemente, sem esse processo científico, os resultados da pesquisa seriam imprecisos, levando a conclusões equivocadas sobre os riscos psicossociais no ambiente de trabalho brasileiro. Assim, a validação garante que o COPSOQ seja uma ferramenta robusta e adequada para avaliar a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores no Brasil.

Os seguintes artigos científicos demonstram a validação do COPSOQ para aplicação no contexto brasileiro:

1. Lima, IAX et al. (2019). Propriedades psicométricas de uma versão média do Questionário Psicossocial de Copenhague (COPSOQ II) para o sul do Brasil.

Os resultados demonstraram que o modelo final deste estudo apresenta níveis aceitáveis de confiabilidade e validade interna para aplicação no Brasil, junto a grupos de trabalhadores que se assemelham aos participantes da pesquisa, para avaliação de riscos psicossociais no ambiente de trabalho.

Disponível em: https://doi.org/10.3233/WOR-192853

2. Luna, A. F. & Gondim, S. M. G. R. (2019). Fatores de risco psicossocial no trabalho: adaptação e evidências de validade do COPSOQ II para o contexto brasileiro.

Este artigo descreve o processo de adaptação do COPSOQ II e apresenta evidências de sua validade para uso em empresas no Brasil.

Disponível em: http://ojs.unesp.br/indexphp/rlaborativa5

3. Pereira, A. C. L. et al. (2020). Fatores de riscos psicossociais no trabalho: limitações para uma abordagem integral da saúde mental relacionada ao trabalho.

Este artigo faz uma análise crítica dos riscos psicossociais no trabalho e a importância de instrumentos como o COPSOQ.

Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1138446

4. Rodrigues, CA (2020). Estudos das propriedades psicométricas do Copenhagen Psychosocial Questionnaire – COPSOQ III.

Esta tese de doutorado investigou as propriedades psicométricas da terceira versão do COPSOQ, validando o instrumento para o contexto brasileiro.

Disponível em: https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/427/3997748629022170.pdf

5. Luna, A. F. & Gondim, S. M. G. R. (2021). Autoeficácia Ocupacional, Fatores de Risco Psicossocial do Trabalho e Mal-Estar Físico e Psicológico.

Utiliza uma versão reduzida do COPSOQ II para avaliar o efeito mediador da autoeficácia na relação entre riscos psicossociais e sintomas de mal-estar em trabalhadores da indústria.

Disponível em: https://doi.org/10.20435/pssa.v13i3.972

6. Dávalos, A. & Guimarães, L. A. M. (2021). Fatores psicossociais de risco relacionados ao trabalho em servidores públicos do estado de Mato Grosso do Sul.

Este estudo aplicou o COPSOQ II para avaliar os riscos psicossociais em uma amostra de funcionários públicos, analisando dados sociodemográficos e ocupacionais.

Disponível em: https://revistalaborare.org/index.php/laborare/article/view/67

7. Gonçalves, JS et al. (2021). Adaptação transcultural e propriedades psicométricas da versão curta do COPSOQ II-Brasil.

A conclusão do artigo é de que todas as propriedades psicométricas da versão reduzida do COPSOQ II-Br são adequadas para uso no Brasil. O instrumento está, portanto, validado e pode ser utilizado por profissionais de saúde ocupacional e de recursos humanos para avaliar as condições psicossociais de trabalho.

Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rsp/2021.v55/69/en

8. Bounassar, C. (2024). Evidência de validação do instrumento COPSOQ III versão padrão para trabalhadores de empresas brasileiras para avaliação dos riscos psicossociais.

Dissertação que busca validar o COPSOQ III para o contexto de empresas brasileiras, destacando a aplicabilidade do instrumento.

Disponível em: https://recil.ulusofona.pt/server/api/core/bitstreams/1ca5cf0c-0326-42d2-aa60-ae2bd302244a/content

9. Santos, M. A. Q. F. et al. (2024). Relação entre fatores psicossociais e capacidade para o trabalho de profissionais da saúde.

O Questionário Psicossocial de Copenhague (COPSOQ III) foi utilizado para avaliação do ambiente psicossocial de trabalho.

Disponível em: https://www.scielo.br/j/rgenf/a/LnZ7FxvmxJwCK5VYtGHq7Mn/?lang=pt&format=pdf

10. Silva, E. S. N. & Mazzoni, C. F. (2025). Avaliação dos fatores psicossociais no serviço público.

Trata-se de estudo transversal utilizando o Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ III), versão curta, aplicado a 145 servidores.

Disponível em: https://doi.org/10.25248/REAS.e19205

11. Barbi, KBS & Messias, JCC (2025). Trabalho Decente e Significativo: Efeitos sobre a Saúde Mental de Trabalhadores.

Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos dos construtos de Significado do Trabalho e de Trabalho Decente sobre a saúde mental de trabalhadores, utilizando a versão curta do COPSOQ II.

Disponível em: https://doi.org/10.5935/rpot/2025.25542

Leia também

Médico Especialista em Otorrinolaringologia. Mentor Intelectual do software SIGOWEB, aplicação na web destinada à Gestão da SST, eSocial, GRO/PGR, Gestão do FAP e atual Diretor de Inovações.

Receba conteúdos exclusivos sobre Segurança no Trabalho e Saúde, eSocial e PGR.