ATENÇÃO!
A leitura destes artigos sobre a obrigatoriedade de gerenciar riscos psicossociais e o futuro da saúde mental no trabalho carregam uma provocação intrínseca, que não é confortável para todos.
Estes insights não são aconselhados para a Pessoa Acomodada
Para o profissional que se contenta com o status quo, que vê o seu trabalho como uma zona de conforto imutável e que ostenta uma resistência programada a qualquer novidade legal ou tecnológica, este material deve ser evitado.
A Divagação da Provocação: A Consequência do Acomodamento
A provocação reside no fato de que o mercado e a legislação já não suportam mais a inércia, e o profissional que se encaixa no perfil do “acomodado” será duplamente afetado:
1. A Ameaça do FAP e do GRO, reforçada pela Inércia Tecnológica: A NR-1 e a NR-17 transformam o gerenciamento de riscos psicossociais em uma obrigação auditável e financeiramente penalizável. O profissional (seja de SST, Ergonomia, RH ou de Grandes Escritórios de Advocacia que não se prepara para a defesa) que se acomoda e não integra esses riscos ao PGR estará sob risco. E nesse cenário, as Empresas de ERPs que fornecem soluções defasadas se tornam um obstáculo perigoso:
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Provocação:
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Se o seu sistema de ERP não oferece módulos atualizados para a gestão dos FRPRT, ele não está apenas defasado; ele está aumentando o risco legal do seu cliente. A sua resistência em investir na atualização da plataforma transfere o ônus da não conformidade para o usuário final. O preço do seu conforto será pago pela empresa.
2. A Obsolescência da Competência e o Risco de Mercado: O futuro da pesquisa exige que o profissional tradicional se modernize e que os novos players incorporem rapidamente a nova lei.
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O especialista que se agarra apenas aos métodos ultrapassados (de SST, Ergonomia ou Psicologia) se tornará obsoleto diante das HR Techs que automatizam a avaliação de risco.
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A Empresa de Compliance que não souber auditar o risco psicossocial será substituída.
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A Seguradora que não conseguir modelar o risco atuarial com base nos FRPRT perderá competitividade.
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O Investidor ESG não aceitará métricas subjetivas, exigindo dados de pesquisa validados sobre o “S” social.
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Provocação:
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O seu status atual não é uma blindagem. O seu medo de aprender é o maior fator de risco para o seu sucesso profissional, pois o mercado valoriza quem domina a linguagem da gestão de riscos psicossociais e da inteligência de dados.
3. A Armadilha do Carewashing (e a Facilidade para Denunciar): O profissional que se apega às “novidades” superficiais apenas finge inovar.
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Provocação:
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O seu esforço em fazer o mínimo não enganará a Auditoria ou os Clientes Insatisfeitos que sofrem as agruras de soluções sem consistência. Pior: o aumento da oferta de Canais de Denúncia torna o ambiente de trabalho tóxico mais facilmente rastreável e reportável. A sua resistência real não é à novidade, mas à transparência e à responsabilidade que a nova legislação e o novo ecossistema exigem.
Em resumo, a leitura é um convite à ação. Se a sua zona de conforto ainda parece segura, é porque você ainda não internalizou o custo da inércia. O futuro da saúde mental não espera por quem está acomodado.