Ao escolher um software de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), a maioria das empresas se concentra em sua interface (frontend), ou seja, naquilo que o usuário vê e interage diretamente. No entanto, a verdadeira força de um software reside em sua estrutura interna, no que chamamos de backend.
O que é o backend?
O backend é a parte do software que os usuários não veem, mas que é fundamental para o seu funcionamento. É a engrenagem que movimenta os processos internos, armazena dados, realiza cálculos e integra com outros sistemas. Enquanto o frontend é a vitrine do software, o backend é o motor que o impulsiona.
Por que o backend é tão importante?
• Funcionalidades avançadas: É no backend que estão implementadas as funcionalidades mais complexas do software, como cálculos de indicadores, geração de relatórios personalizados e integrações com outros sistemas.
• Segurança: O backend é responsável por proteger os dados da empresa, garantindo a confidencialidade e a integridade das informações.
• Performance: Um backend bem projetado garante que o software funcione de forma rápida e eficiente, mesmo com grandes volumes de dados.
A importância de conhecer o backend na escolha de um software de SST.
Tradicionalmente, o custo era o principal fator de decisão na escolha de um software de SST. No entanto, com a crescente oferta de soluções no mercado e a redução dos custos de tecnologia, o preço se tornou um fator menos diferenciador.
Hoje, as empresas buscam softwares que ofereçam funcionalidades mais sofisticadas e que se integrem perfeitamente aos seus processos. Nesse contexto, o conhecimento do backend se torna fundamental para tomar uma decisão acertada.
Como avaliar o backend de um software de SST?
Solicite uma demonstração técnica: Peça para o fornecedor demonstrar as funcionalidades mais importantes do software e como elas são implementadas no backend.
Nesse momento identifique funcionalidades como essas que fazem o grande diferencial:
I. ASO eletrônico;
II. CIPA com urna eletrônica;
III. entregas de EPIs por biometria;
IV. preenchimento de questionários por colaboradores para estimar qualidade de vida e sofrimento mental, onde ele recebe um link pelo Whatsapp que dá acesso apenas à essas funcionalidades no Sistema;
V. utilização de inteligência artificial para identificação de causas de acidentes e doenças ocupacionais em ambientes de trabalho apontados pelo Sistema onde ocorrem acidentes e/ou doenças de forma mais prevalente;
VI. sugestão de informação de adicionais (insalubridade, periculosidade e graus de exposição a agentes nocivos – aposentadoria especial), por tabela de riscos nativa no Sistema;
VII. sugestão de exames complementares para realização do ASO pela existência de uma tabela de exames nativa no Sistema;
VIII. sugestão de severidade e probabilidade na avaliação do risco, por algoritmos que estabelecem cada situação (muito baixa, baixa, média, alta, muito alta);
IX. sugestão da necessidade de realização de plano de ação baseado na avaliação do risco;
X. sugestão de encaminhamento do colaborador para atenção especial, baseado em atestados, avaliações e fichas clínicas.
Se ainda houver dúvidas, consulte outros clientes do software. Converse com pessoas de outras empresas que já utilizam o software para conhecer a sua experiência.