O COPSOQ III divulga um documento (1) que contêm Diretrizes e o conteúdo apresenta itens como o que é o COPSOQ, as versões do questionário, sua estrutura, utilização e uma manifestação em relação ao “anonimato e confidencialidade”.
Dele, textualmente:
“O anonimato e a confidencialidade dos dados devem ser garantidos para a participação ativa dos trabalhadores. Todos os dados e informações acessados por partes internas ou externas devem obedecer rigorosamente a todos os padrões legais e éticos destinados a garantir a proteção da privacidade, dos dados e das informações pessoais.
O questionário COPSOQ para avaliação de risco nos locais de trabalho deve ser sempre utilizado em estrita observância do anonimato e da confidencialidade dos dados”.
A avaliação de riscos psicossociais exige rigorosa atenção à confidencialidade e à LGPD. A coleta e o tratamento de dados devem ser transparentes, com consentimento informado e anonimização sempre que possível. O acesso às informações deve ser restrito a profissionais autorizados, garantindo o sigilo e a segurança dos dados dos trabalhadores, em estrita conformidade com a legislação vigente.
A escolha da metodologia para avaliar riscos psicossociais deve considerar a natureza do trabalho e a cultura organizacional, garantindo a identificação precisa dos fatores de risco. Paralelamente, a confidencialidade das informações coletadas é primordial.
Ao avaliar riscos psicossociais, priorize metodologias que garantam o anonimato dos respondentes, especialmente em ambientes com poucos trabalhadores. Em situações críticas, como locais com um único empregado ou grupos pequenos onde a identificação de indivíduos ligados a riscos específicos pode ser inferida, considere abordagens indiretas ou agregadas.
Reforce a comunicação sobre a proteção de dados e o uso confidencial das informações para mitigar receios e assegurar a participação genuína, preservando a integridade do processo e a privacidade dos envolvidos.
Priorizar avaliações de riscos psicossociais que englobem toda a organização oferece maior robustez à confidencialidade dos dados. Ao focar no panorama geral, dilui-se a possibilidade de identificar indivíduos específicos a partir de riscos detectados em setores menores ou únicos.
A perda de granularidade em ambientes particulares é compensada pelo fortalecimento do sigilo, incentivando a participação aberta e honesta, essencial para um diagnóstico organizacional mais confiável e ético.
